segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Xô Tristeza! - revista Baby & Cia

Queridas mamães,
A revista Baby & Cia, no último mês (número 9), divulgou uma matéria bem interessante sobre a depressão tanto na gravidez como no pós-parto. Na matéria encontramos informações sobre: causas, sintomas, diagnóstico, tratamentos e tb como o bebê fica nessa.
Na matéria a psicóloga obstétrica Vânia Botelho, diz que quanto mais informação a mãe tiver, mais segura vai estar para lidar com a nova situação. Ter um profissional que tire as dúvidas é essencial. Se o baixo astral vier depois da chegada do bebê a rotina da mãe deve ser reavaliada. "É preciso encontrar a razão do desgaste e organizar a rotina de uma forma que se aproxime mais do que ela planejou."
Vale à pena ler!!
Bjs
Julien.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Vida moderna!?

Mas, por que a depressão pós-parto continuaria a ser um problema agora, quando as mulheres, em sua maior parte, controlam bem mais suas vidas do que as gerações passadas? Podemos planejar quando ter um bebê e aproveitar nossa independência até estarmos prontas para constituir uma família; nossos companheiros estão muito mais propensos a se envolver com o bebê e a apoiar a mãe na maternidade; temos inúmeras engenhocas em casa que nos facilitam a vida doméstica; e para muitas mulheres existe diferentes opções de retornar ao trabalho, uma vez que as empresas estão se tornando bem mais flexíveis em relação à licença maternidade, ao trabalho em regime de tempo parcial e aos horários de trabalho.
Mas, infelizmente, parece que, embora a vida moderna seja em muitos aspectos "melhor" para as mulheres do que antes, o modo como vivemos dificulta a adaptação das mulheres à maternidade e os especialistas em saúde começaram de fato a considerar importante a situação social e doméstica da nova mãe. A depressão pós-parto não é mais encarada simplesmente como um problema relacionado a hormônios que se alcamarão com o tempo; agora, a depressão pós-parto está sendo levada a sério, é um problema importante e pode ser aterrorizante para uma nova mãe, em parte por tratar-se de algo que vem de dentro de nós e, no entanto está fora de nosso controle, de nossas emoções e pensamentos. Durante a depressão pós-parto, pode parecer que perdemos esse controle.

Querida mamães e familiares, gostaria de agradecer por todos os e-mails recebidos e espero estar, de certa forma, ajudando cada um de vocês. E digo que é muito bom conseguir ler, pesquisar, conversar e sem dúvida escrever sobre a depressão pós-parto.
Muito obrigada, vocês estão sem dúvida me ajudando também.

"Não importa onde você parou...Em que momento da vida você cansou...O que importa é que sempre é possível e necessário recomeçar." (Drummond de Andrade)

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Por que desperdiçar tempo sentindo-se horrível?

Se você acha que pode estar sofrendo de algum tipo de distúrbio de humor pós-parto, ou está ciente de alguma condição preexistente em sua vida que pode levar a ela, não perca tempo! Procure ajuda. Mesmo que não possua um histórico de depressão e se o que vc estiver sentindo parece ir além do que os poucos dias de sintomas associados com a melancolia depois de ter o bebê, então consulte um profissional.
Não fique envergonhada e não despreze o que está sentindo. É melhor ser pró-ativa. A depressão pós-parto é extremamente tratável. É importante se informar e conversar com outras pessoas sobre como está se sentindo (mesmo sendo difícil colocar em palavras o que realmente passa dentro de vc). Ela raramente passa sozinha ou sem causar danos.
E lembre-se: a depressão pós-parto está além do seu controle. Ela é bem real e ocorre com mais frequência do que as pessoas pensam. Você não precisa ser uma heroína, tê-la não significa que vc não é uma boa mãe ou que é louca, acima de tudo isso não significa que vc não ama seu filho. Não há razão para se sentir constrangida ou culpada, ou para acreditar que é algo que vc deveria ser capaz de suportar por si mesma.
Se vc não se sente confortável em falar sobre isso com amigos ou com a família, então converse com o seu médico em particular. A coisa mais importante é não ficar esperando ela passar, porque o mai provável é que ela apenas piore e cause mais dano. 
Eu só estou me recuperando porque procurei ajuda e olha que me arrependo de não ter procurado antes, pois acabei desperdiçando tempo acreditando que os sintomas iriam passar em alguns dias e assim vivi um sofrimento de quase 5 meses. E o alívio veio quando senti que os remédios estavam fazendo efeito.
E digo mais, nunca parem de tomar a medicação por conta própria, tenham sempre um acompanhamento médico, assim vão poder desfrutar da maravilhosa e abençõada sensação de ser mãe.


"Enquanto a alma revela o que queremos, a atitude determina o que alcançaremos."


terça-feira, 6 de outubro de 2009

Amiga...obrigada!!!


Quando gritei por socorro, pois estava chegando ao fundo do poço, me sentindo fora do ar, com aquela tristeza que não passava, perdendo a motivação para a vida...juntamente com o meu marido, minha família, uma grande amiga ficou ao meu lado e me deu muita, muita força.
Sempre que a encontro faço questão de falar...muito obrigada!!!!!! Não vou me cansar de agradece-lá.
Ela já faz tratamento para depressão há algum tempo e quando tudo aconteceu ela de fato conseguia me dizer o que eu estava sentindo, é difícil colocar em palavras o que realmente sentimos, costumo dizer que nem para o espelho eu conseguia dizer tudo que se passava comigo.
Eu sofri muito com a dor no corpo, dor nas pernas, braços e mãos que custou a passar e essa minha amiga tb tinha sentido essas dores e ela sempre me dizia para ter calma que iria passar, na hora não conseguia pensar que iria passar, parecia que eu iria ficar daquele jeito para sempre...nossa parecia a morte!!!
E essa minha amiga me abraçava tão forte, que eu conseguia por alguns instantes me sentir confortável. Algo muito importante que ela me dizia era que por anos ela tinha escondido do marido a depressão e disse tb que errou quando fez isso e me alertou para eu dizer e deixar o meu marido entender o que eu estava passando. Mas Graças a Deus o Sergio, meu marido, sempre foi e é um super companheiro, e mais do que ninguem ele queria a Julien de sempre de volta, assim ele sempre me ajudou, entendeu a doença, foi até a minha médica e assim lutamos juntos contra esse distúrbio incompreendido, apesar de afetar uma em cada dez mulheres.
Essa minha querida amiga sempre me dizia tb que hoje ela estava me ajudando e que amanhã eu poderia estar ajudando alguém e Graças a Deus é assim que me sinto hoje, podendo ajudar mães que passam pela mesma dor.

A vida nasce da dor. O amor mais amado surge depois de uma dor prolongada. Amor de mãe!
E assim caminhamos...Quebrando pedras e plantando flores.
 

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