Amamentação e depressão pós-parto

Queridas mamães e familiares,

A questão da amamentação com a depressão pós-parto foi aberta por uma de nossas mães, respondi o comentário com o que tinha acorrido comigo, mas sabemos que cada caso é um caso; então fui pesquisar sobre e percebi que a amamentação faz bem, muito bem para algumas mães que se encontram deprimidas, pois é nesse momento que conseguem de certa forma estabelecer um vínculo com o seu bebê.

Também temos mães que felizmente mesmo medicadas conseguem amamentar, temos como exemplo outra mãe aqui em nosso blog, que inclusivo nos prestigiou com um lindo depoimento.

Eu tive a felicidade de amamentar a minha princesa por 5 meses, assim que comecei o tratamento tive que parar com a amamentação, mas felizmente ela pegou a mamdeira com facilidade e acredito eu que tenha sido melhor para nós duas! Pois, quando eu me sentia muito triste tb sentia certa dificuldade em amamentar, pois o meu leite demorava para descer e com isso eu ficava ainda mais triste e nervosa, então isso é um dos motivos com que achei melhor parar com a amamentação e como diz a minha médica: "Mais vale vc dar para a Gi uma mamadeira feliz do que o peito chorando."

E também pude encontrar em minhas pesquisas que algumas mães desenvolveram a depressão após terem suspendido a amamentação.

Já para a bióloga Márcia Nunes de Oliveira, de 36 anos, a amamentação foi a melhor arma para vencer as crises de choro no pós-parto. "Não conseguia amamentar o Lucas, porque o bico do seio rachou e doía. Eu só pensava: Por que dizem que é bom ser mãe?. Você não dorme, mal consegue se alimentar, a criança chora. O apoio da família foi fundamental para ela superar a depressão. Minha mãe ligou para o obstetra e me levou à força lá. Aí que vi que precisava de ajuda. A bióloga procurou, então, um especialista em amamentação *, o que contribuiu para criar um vínculo entre ela e o filho, hoje com 2 anos. Mas demorou. Foi mais de um ano com crises de choro."

A bióloga Márcia Nunes de Oliveira, que teve depressão pós-parto, dá suas dicas preciosas:

-Não se compare com outras mães.

-Não se sinta culpada se tiver um acesso de raiva.

-Não tente fingir alegria ou interesse.

-Admita que você tem um problema e procure ajuda. Se seu filho tiver um pai presente, por exemplo, trate de explicar logo a ele seus sentimentos. Você pode procurar também gente da família, seu médico, um psicólogo ou grupos de apoio.

-Lembre-se sempre: você não é a única a ter depressão pós-parto. Experimente contar a outras mães seus sentimentos e você verá que eles são bem mais comuns do que imagina.

-Saiba que nem toda mulher ama incondicionalmente seu filho assim que ele nasce. O amor surge no dia-a-dia.

E  no livro da Brooke Shields,

Parentes, amigos e o marido perceberam que Brooke não estava nada bem. Por isso, começaram a querer afastá-la do bebê, aconselhando-a a parar de amamentar e dedicar um tempo para si. Mas, curiosamente, tudo o que ela não queria era deixar a amamentação de lado, pois sentia que essa era a sua única chance de manter contato com a filha e conseguir ser feliz com a nova vida.

Queridas, espero ter esclarecido um pouco das dúvidas de vcs sobre a amamentação na depressão pós-parto. Tb pude esclarecer algumas dúvidas que eu tinha. Como digo, essa troca que fazemos aqui tem me ajudado muito! Obrigada por fazerem esse blog ficar melhor a cada dia!

"Ninguém estará perdido se der amor e as vezes receber amor em troca."