Depois que o bebê nasce, cai o nível de progesterona e outros dois hormônios passam a ser protagonistas: a prolactina, que estimula a produção de leite, e a ocitocina, que é responsável pela contração do útero para a expulsão do bebê na hora do parto e pela ejeção do leite.
Devido a essa nova condição hormonal e física, entre o segundo e quarto dia após o parto, a mulher pode apresentar uma leve tristeza, que não deve ser confundida com a depressão pós-parto, um problema bem mais sério e que deve ser tratado com o auxílio médico. Essa sensação de apatia e desânimo dura no máximo seis semanas, período em que normalmente a ex-gestante se acomoda no novo papel de mãe.
Mais uma vez o apoio familiar e do companheiro são essenciais. Ao homem, cabe o sentimento de compreensão pela nova condição porque sua companheira se ocupará em tempo quase integral em cuidar do bebê, esquecendo-se momentaneamente de seu papel de esposa, a nova mãe fica mais preocupada em agasalhar e proteger o filho e se afasta do convívio social e de qualquer situação que ofereça risco, ainda que inconsciente, para o bebê.
• Converse com outras mães. Trocar experiências nesse momento será muito enriquecedor e tranquilizante.
• Peça ajuda! Você não precisa dar conta de tudo sozinha. É importante reservar um momento para se cuidar e relaxar.
• Deixe e incentive o pai a participar dos cuidados com o bebê. Isso fortalecerá o vínculo entre eles e deixará você mais segura em relação à nova família.
Queridas mamães,
Se após essas 6 semanas as mudanças de humor, a irritação, o cansaço, o nervoso, a falta de vontade de cuidar do seu baby persistirem, por favor procurem ajuda o mais rápido possível.
Procurando ajuda de um(a) psiquiátrico(a), tudo vai melhorar. E a melhor coisa é poder estar com saúde para cuidar de seu bebê.
E lembrem sempre: A depressão pós-parto tem cura. Nunca tenham receio de começar o tratamento.
Bjs
Jú
*algumas partes dessa postagem tirei do site bebe.com