terça-feira, 25 de maio de 2010

Segundo a OMS, 17 milhões de brasileiros sofrem de depressão

Queridas amigas, seguidoras, mamães, mulheres, familiares...
Sem dúvida vale muito a pena ler esse post, nele podemos encontrar informações importantes sobre qualquer tipo de depressão.
E assim nos ajudar e ajudar ao próximo cada vez mais.

Tenho uma notícia muito boa para compartilhar com vcs; hoje estive em minha psiquiatra a maravilhosa Dra. Monica, que vem me tratando desde que tudo "isso" começou; e felizmente na consulta de hoje ela retirou de meu dia-a-dia um dos 2 antidepressivos que tomo. Uma vitória, uma benção!!!
Só tenho que agradecer, em primeiro lugar a Deus que nunca me abandonou.
Bjos...
fiquem com Deus...
desejo à todos muito amor...
pois sem dúvida, o amor, me salvou!!!


"Você sabia que a depressão, doença que causa sintomas físicos e emocionais, e é caracterizada principalmente pela falta de interesse em atividades cotidianas, é a causa de inúmeros afastamentos no trabalho?
Uma pesquisa encomendada pela Federação Mundial para Saúde Mental avaliou 377 adultos diagnosticados com depressão e 756 médicos (clínicos gerais e psiquiatras) do Brasil, Canadá, México, Alemanha e França. O estudo revelou que 64% das pessoas deprimidas relataram ausência no trabalho (uma média de 19 dias perdidos por ano) e 80% disseram ter a produtividade reduzida em cerca de 26%.
Segundo o psiquiatra professor da Unifesp, Dr. Acioly Lacerda, em longo prazo, sem dúvidas, quadros de depressão não tratados podem resultar no afastamento das atividades, elevando o absenteísmo nas empresas, ou até mesmo em demissão, já que a baixa produtividade e o desinteresse pela rotina podem afetar a avaliação da empresa sobre o funcionário. "Por isso é muito importante reconhecer os sintomas, buscar ajuda médica e seguir corretamente o tratamento indicado pelo especialista. A falta de tratamento compromete a vida social e profissional do paciente", completa.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) alerta que até 2020 a depressão passará da 4ª para a 2ª colocada entre as principais causas de incapacidade para o trabalho no mundo. No mundo, estima-se que 121 milhões de pessoas sofram com a depressão - 17 milhões delas somente no Brasil e, segundo dados da OMS, 75% dessas pessoas nunca receberam um tratamento adequado.

Ambiente do trabalho pode contribuir
Competitividade, situações de estresse, jornadas de trabalho muito longas e a busca inconstante por melhores resultados e desempenho. Todas essas situações configuram um cenário oportuno para o desencadeamento de um quadro depressivo, pois o indivíduo fica exposto a situações estressantes, se cobra mais por metas não atingidas, além da perda na qualidade de vida.
As atribuições do cargo também devem ser consideradas um fator de risco para doença, principalmente para as pessoas com predisposição genética. "Um executivo, por exemplo, que não gosta de falar em público, porque se sente desconfortável e ansioso, mas precisa fazer apresentações a grupos ou dar palestras pode ser forte candidato a torna-se depressivo. Isso porque o indivíduo fica exposto a situações repetitivas de estresse psicológico", afirma.

Principais sintomas da depressão
- emocionais: tristeza, perda de interesse, ansiedade, angústia, desesperança, estresse, culpa, ideação suicida;
- físicos: baixa energia, alterações no sono, dores inexplicáveis pelo corpo (sem causa clínica definida), dor de cabeça, dor no estomago, alterações no apetite, alterações gastrintestinais, alterações psicomotoras, entre outras.
"Para o indivíduo ser diagnosticado como deprimido, deve reunir pelo menos cinco dos sintomas acima, sendo que um deles tem que ser tristeza ou perda do interesse em atividades antes prazerosas, com duração mínima de duas semanas", comenta.

Tratamento
O objetivo central do tratamento da depressão é a remissão (melhora completa da sintomatologia depressiva). Como grande parte das doenças, há sempre um risco de, mesmo tratado corretamente, o paciente apresentar recaída no futuro (cerca de 80% das pessoas que apresentaram um episódio depressivo devem apresentar um ou mais episódios adicionais). A depressão, portanto é, na maioria das vezes, uma doença crônica, assim como diabetes e hipertensão. Quando tratada adequadamente, o paciente leva uma vida absolutamente normal
"A pratica clínica mostra que a depressão, muitas vezes (cerca 2/3 pacientes), se manifesta emocionalmente e fisicamente no paciente, causando diversas dores e incômodos", explica o psiquiatra. Hoje, já existem tratamentos que combatem ao mesmo tempo essas duas classes de sintomas, com perfil de tolerabilidade, aspecto importante para uma medicação que geralmente necessita ser utilizada por períodos longos.

Causa da doença ainda é desconhecida
A causa da doença ainda é desconhecida, mas uma das teorias mais aceitas é que a depressão é consequência de uma disfunção no sistema nervoso central, que diminui e desequilibra as concentrações de dois neurotransmissores (a serotonina e a noradrenalina). Esses neurotransmissores são responsáveis pelo aparecimento dos sintomas físicos e emocionais da depressão.
Apesar do difícil diagnóstico e da gravidade da doença, existem tratamentos eficazes atualmente. Os mais comuns envolvem psicoterapia e medicamentos e, para que haja o desaparecimento completo dos sintomas.
É importante ressaltar, porém, que não se deve usar nenhum medicamento sem prescrição e rigoroso acompanhamento médico. Os pacientes com depressão devem também ser encorajados a modificar seus hábitos diários: realizar atividades físicas regulares, manter um período satisfatório de sono diário, ter uma boa alimentação e evitar o uso de substâncias como anorexígenos, álcool e tabaco."

Fonte: SisSaude
Este artigo pertence ao blog "A Moça do Sonho".
Plágio é crime e está previsto no artigo 184 do Código Penal.
http://www.mocadosonho.com/

quarta-feira, 19 de maio de 2010

MOMENTO DE FÉ - PARA UMA VIDA MELHOR

"A PAZ DO MUNDO CONSISTE EXATAMENTE NO RESPEITO AO PRÓXIMO E NA CONDIÇÃO DE ACEITAR E SABER TRANSFORMAR CADA OBSTÁCULO QUE A VIDA NOS IMPÕE. NA MAIORIA DAS VEZES, O TORMENTO É FRUTO DE NOSSA IMPACIÊNCIA E DE NOSSAS FRAQUEZAS. LIBERTE-SE DOS SEUS VÍCIOS, DISPENSE A FUTILIDADE, ELIMINE O ÓDIO, SUPERE A DOR E PLANTE A CARIDADE. A PAZ É RESULTADO DE SUAS ESCOLHAS, A HARMONIA É CONSEQUÊNCIA DE SEUS ATOS E O MILAGRE É A CONFIANÇA DE SUA FÉ."  Padre Marcelo Rossi.

"NÃO IMPORTA ONDE VOCÊ PAROU...EM QUE MOMENTO DA VIDA VOCÊ CANSOU...O QUE IMPORTA É QUE SEMPRE É POSSÍVEL E NECESSÁRIO RECOMEÇAR.
RECOMEÇAR E DAR UMA CHANCE PARA SI MESMO, É RENOVAR AS ESPERANÇAS NA VIDA E O MAIS IMPORTANTE É ACREDITAR EM VC DE NOVO.
SOFREU MUITO NESSE PERÍODO? FOI APRENDIZADO...
CHOROU MUITO? FOI LIMPEZA DA ALMA...
FICOU COM RAIVA DAS PESSOAS? FOI PARA PERDOÁ-LAS UM DIA...

SONHE ALTO...QUEIRA O MELHOR DO MELHOR...
SE PENSAMOS PEQUENO...COISAS PEQUENAS TEREMOS...
MAS SE DESEJARMOS FORTEMENTE O MELHOR E PRINCIPALMENTE LUTARMOS PELO MELHOR...O MELHOR VAI SE INSTALAR EM NOSSA VIDA.
PORQUE SOU DO TAMANHO DAQUILO QUE VEJO,
E NÃO DO TAMANHO DA MINHA ALTURA."  Carlos Drummond.

Gosto muito de ler essas duas mensagens, textos; sinto que essas doces palavras aquecem meu coração!
Espero que gostem!!!
Fiquem com Deus!
Bjos,

domingo, 16 de maio de 2010

NUTRACÊUTICOS PODEM PREVENIR A DEPRESSÃO PÓS-PARTO?

Sim. Estudos comprovaram que depressão e ansiedade durante a gestação estão associadas com depressão pós-parto, e que alguns nutrientes poderiam minimizar estes sintomas. Esses nutrientes seriam os nutracêuticos.
O termo nutracêutico designa todo alimento ou nutriente isolado que possa prevenir ou tratar doenças, como fibras alimentares, ácidos graxos poliinsaturados, minerais, vitaminas antioxidantes, entre outros.
Pesquisadores observaram que as mulheres que receberam suplementação de cálcio a partir do 5º mês de gestação, com o objetivo primário de prevenir a pré-eclâmpsia, apresentaram sintomas de depressão pós-parto significativamente menores do que mulheres sem esta suplementação. Este mecanismo ainda é desconhecido, mas existe a hipótese de que a suplementação de cálcio possa auxiliar direta ou indiretamente a estabilização da regulação do cálcio intracelular em indivíduos com baixa ingestão deste mineral por meio da dieta, auxiliando no alívio dos sintomas da depressão. Entretanto, este mecanismo deve ser melhor estudado no contexto da depressão pós-parto.
O óleo de peixe, rico em ácidos graxos ômega-3, tem sido usado como medicação psicotrópica no tratamento de depressão. Pesquisas revelam que mulheres com baixos níveis plasmáticos de DHA (ácido docosahexaenóico) ao final da gestação e no pós-parto são mais suscetíveis a apresentar sintomas de depressão neste período. A suplementação com DHA ou EPA (ácido eicosapentaenóico, ambos da família do ômega-3), ou a combinação dos dois ácidos, pode reduzir os sintomas da depressão pós-parto.
Estudo prospectivo, aleatório, controlado e duplo-cego demonstrou que a depressão pós-parto e o estresse em mulheres podem estar relacionados com a existência de anemia ferropriva durante a gestação, e que estes sintomas respondem positivamente à suplementação com ferro.
Aproximadamente 10% a 20% das mulheres sofrem depressão pós-parto, um importante problema de saúde pública. A manifestação dos sintomas, que incluem desânimo, sentimento de culpa, alterações do sono, pensamentos suicidas, temor de machucar o filho e diminuição do apetite e da libido, acontece normalmente a partir da 4ª semana após o parto, podendo persistir até o 6º mês.        
                                                                                                          Iara Waitzberg Lewinski

Queridas mamães, mulheres, amigas, familiares...
Recebi esse texto de minha amiga nutricionista, Dani Cyrulin.
Amiga, obrigada por deixar nosso blog cada vez mais "saudável"...rs!!!!

Fiquem com Deus.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

POR QUE CHORO MAIS QUE O BEBÊ?

Quando entrei descalça em nosso apartamento, carregando minha recém-nascida, senti-me desorientada. Ao sair desse espaço cinco dias antes, eu era uma pessoa completamente diferente. Agora, atravessando as mesmas portas, havia me tornado mãe, e o mundo, em relação a como me relacionava com ele, havia mudado na sua totalidade. Enquanto segurava minha filha de cinco dias nos braços, olhava o apartamento e pensava: "Onde estou?"

Seus berros ecoavam pelo apartamento inteiro. Apesar de espaçoso, o lugar cameçou a parecer muito pequeno. Fiquei na cama, olhando a parede vazia à minha frente.
No começo, achei que o que sentia era apenas exaustão, mas, com ela veio um sentimento de pânico esmagador que eu jamais sentira.

Comecei a me sentir enjoada; era como se algo apertasse meu peito. Em vez da ansiedade nervosa que com frequência acompanha o pânico, fui tomada por um sentimento de desolação. Mal conseguia me mexer. Sentada na cama, deixei escapar um lamento profundo, lento. Não me sentia só emotiva ou chorosa, como me disseram que talvez me sentisse. Era algo bastante diferente. No passado, quando ficava deprimida ou me sentia triste ou para baixo, sabia que podia rebater o sentimento com exercícios, uma boa noite de sono ou um jantar legal com um amigo.
Essa tristeza era de tal magnitude que chegava a ser chocante. Parecia que nunca iria embora.

Além do fato de estar fisicamente incapacitada para desempenhar muitas das obrigações básicas de mãe, também não sentia que queria ficar muito perto de meu bebê. Simplesmente não sentia vontade de segurá-la. Toda vez que cheguei perto de um bebê, qualquer bebê, sempre quis pegar a criança. Chocava-me não quere segurar minha própria filha.

O que eu havia feito? Por que não queria ficar perto do meu bebê?
O que deveria fazer? Será que nunca pararia de me sentir assim? A tristeza tomou conta de mim.

                                                           Depois do Parto, a Dor - Brooke Shields

Queridas mamães!
Mil desculpas pela demora em atualizar o blog!
Essa postagem foi especialmente tirada do livro que tanto gosto e que vira e mexe releio. A autora tem o dom de relatar sentimentos tão profundos de uma forma bem natural, mas que com certeza acaba emocionando!
Em especial nessa parte, acabo me identificando bastante!
Espero que gostem!

Agradeço pelos emails recebido!

Bjos, fiquem com Deus!

"A DOR QUE DÓI NO OUTRO É UMA JANELA DE ONDE EU ME ENXERGO. É COMO SE POR UM INSTANTE FOSSE QUEBRADA A NOSSA CAPACIDADE DE DIFERENCIAÇÃO."
                                                                                                      FÁBIO DE MELO.
 

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