quinta-feira, 29 de julho de 2010

Correio Braziliense (jornal de Brasília)

No dia de ontem recebi um comentário no blog da jornalista, Carolina Samorano, do jornal Correio Braziliense:
"Oi Julien! Tudo bem?
Primeiramente, super parabéns pelo blog. Esse tipo de iniciativa é super importante para que outras mulheres que passam pelo mesmo problema não se sintam sozinhas e tenham coragem de buscar ajuda, além de que deve ser uma ótima terapia, conhecer a história de outras pessoas e compartilhar a sua... parabéns mesmo!
Bom Julien, meu nome é Carolina Samorano, eu sou jornalista do Correio Braziliense, um jornal de Brasília. Estou fazendo uma matéria sobre a DPP. Cheguei até a conversar com o Dr. Joel Rennó Júnior sobre isso.
Estou procurando mulheres que tiveram DPP e já estão curadas para dar um depoimento, até para que outras mulheres que às vezes nem sabem que o problema é assim tão grave tenham consciência de que é preciso buscar apoio e de que o isso não acontece só com ela!
Como eu estou em Brasília, a conversa seria por telefone mesmo e prometo que não vai demorar nada, uns 20 minutinhos! Queria muito saber mais da sua historia e falar do seu blog!

E hoje tive a felicidade de conversar com ela por telefone, bom os 20 minutos viraram 40...rs...
Falar da minha experiência com a Depressão pós-parto é para mim hoje algo que falo e sinto uma imensa vontade de poder contribuir para qualquer meio de comunicação e para qualquer pessoa que queira conversar sobre tudo que passei e aqui no blog sinto essa liberdade de escrever e de receber comentários e emails.
Tenho uma amiga que diz: "O QUE SERIA DE NÓS SERES HUMANOS SENÃO COMPARTILHARMOS."

Quero aqui agradecer a Carolina, jornalista pela maravilhosa conversa que tivémos e mais do que isso quero agradecer muito, de coração à ela e ao jornal por estarem ajudando tantas pessoas com informações tão úteis, de total utilidade pública! Obrigada!
Ahhh sem contar que a Carol é um amor de pessoa!

E assim que o artigo estiver pronto vou colocar aqui para vcs!!!


segunda-feira, 26 de julho de 2010

EXERCÍCIOS FÍSICOS

Se tiver exausta e deprimida, fazer exercícios pode ser a última coisa que você queira ou precise. Mas existem vários bons motivos para motivá-la a se mexer, mesmo que vc tenha que se obrigar nas primeiras vezes. Me recordo que no começo até que me animei bem, descia na academia do prédio pelo menos 3 vezes por semana para fazer esteira, mas depois de 3 semanas...ai eu já tinha perdido essa empolgação, mas a diferença que senti nos dias que me exercitei foram bem significativas. Os resultados são sempre positivos. Mas, infelizmente fiquei algumas semanas, na verdade meses sem nem pensar na esteira, mas agora sinto que é tempo de voltar!!!! E vou voltar!!!

INCLUA EXERCÍCIOS EM SUA VIDA PARA:
-aumentar os níveis de energia em seu corpo e melhorar seu vigor.
-conseguir dormir melhor se um dos sintomas da sua depressão pós-parto for insônia.
-ajudar seu corpo a voltar melhor depois do parto.
-e o mais inportante - FAZER COM QUE VC SE SINTA MELHOR CONSIGO MESMA E AJUDÁ-LA A SAIR DA DEPRESSÃO, pois o exercício ajuda a regular o funcionanmento de todos os neurotransmissores inportantes do cérebro relacionados ao humor. Estudos sobre a depressão descobriram que apenas meia hora de atividades aeróbica melhora o humor e os níveis de ansiedade por várias horas, e sem dúvida tb apresentam um importante efeito na depressão.

Mas, lembre-se de não iniciar um programa de exercícios logo após seu parto, pois seu corpo pode não estar pronto.


Desejo a todos muito BOM HUMOR!!! 
bjos...fiquem com Deus...Jú.

sábado, 24 de julho de 2010

TIPOS DE DEPRESSÃO

Acredito eu que para classificar com exatidão as depressões, teria que classificar o número de tipos de depressão tantas fossem as pessoas deprimidas, pois entendo que cada pessoa deprimidaterá também uma história única e diferente de todas para sua crise depressiva.

Segundo as pesquisas realizadas, a depressão pode ser classificada de uma forma ampla, havendo pequenas diferenças quanto à nomenclatura. Dependendo da causa, também, pode-se classificar como depressão puerpério (pós-parto), depressão senil (no idoso) ou depressão infantil (nas crianças).

Numa classificação geral, porém, que abrange quase todos os tipos de e causas, fala-se da depressão reativa e da depressão endógena, é às vezes, chamado também de depressão neurótica. Manifesta-se por uma reação depressiva a acontecimentos circunstanciais e dolorosos, que apresentam duração e intensidade desprporcionais aos acontecimentos. É uma crise depressiva como reação a uma perda real ou imaginária ou a qualquer outro trauma da vida.

A chamada depressão endógena, ou distimia, está relacionada a fatores internos. É caracterizada por sintomas mais intensos, porém discretos, mas que permanecem por muito tempo. Ela parece surgir espontaneamente do íntimo, em que, mesmo sendo submetido a averiguação do profissional, fica difícil encontrar a causa externa para ela. São aquelas situações em que tudo está bem. A pessoa pode ter realização profissional, estar em uma família estruturada, ter boa saúde, apresentar uma vida de fé adequada, mas é acometida por uma angústia e uma aflição aparente. As depressões assim classificadas costumam aflorar na pessoa muito sentimento de culpa e de auto-rejeição, mesmo porque o que ela mais ouve é que não há razões para se deprimir.
Dentre as pessoas acometidas por eese tipo de depressão, estão aquelas que sofrem privações afetivas, físicas e emocionais nos primeiros anos de vida.

Partes importantes dessa postagem foram tiras do livro:
Depressão: tem luz no fim do túnel. - Esther Carrenho.

sábado, 10 de julho de 2010

"NADA DE SE CULPAR, PROCURE UM MÉDICO!"

"Só passei a amar meu filho de verdade quando ele completou 7 meses. Antes, minha realação com ele era distante, automática. Quando senti as dores do pós-parto, pensei: 'Será que vale tudo isso por causa de um filho?'. Meu tormento começou. Dias de choro, crises de pânico, medo de ficar sozinha, de perder meu marido. Como na minha família tem casos graves de depressão, na primeira semana de vida de João Victor eu já comecei a tomar o remédio receitado pela obstetra e marquei consultas com um psiquiatra e uma psicóloga. Lá se vão 8 meses de tratamento e eu me considero curada da depressão pós-parto, mas não de traumas que me fizeram tê-la. Por isso, continuo com a medicação e a análise, que foram fundamentais para me botar nos eixos.
Filho muda mesmo a vida da gente e essa coisa de instinto materno é balela (logo que ele vc não sabe de nada). É bacana ler muito sobre os primeiros meses...E tenha consciência: até a sua vida voltar a uma rotina decente e gostosa , lá se vão alguns meses e muitas noites maldormidas.
Não queira ser a Mulher Maravilha: aceite ajuda da mãe, da babá, da empregada, da vizinha, da amiga...
Falta de sono deixa qualquer um louco!
Ah, e pode acontecer de vc não se apaixonar automaticamente pelo seu filho logo que ele nascer , viu!? Rola ternura, mas amor daquele que dói no coração pode aparecer com o tempo. E será um momento mais do que especial, pode ter certeza!
O mais importante: se vc se identificou com a matéria, pare de se culpar e procure um médico.
DEPRESSÃO PÓS-PARTO NÃO PASSA COM PENSAMENTO POSITIVO, É UM PROBLEMA FISIOLÓGICO. NÃO TENHA MEDO NEM PRECONCEITOS DE TOMAR REMÉDIOS E RESOLVA SUAS NEURAS NA TERAPIA. SEU FILHO E SUA FAMÍLIA AGRADECEM!"

Depoimento esse de Fabiana Faria que é reporter do site da revista GLOSS.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

SOLIDÃO

Algumas pessoas reclamam de solidão. Não tem amigos, não tem companhia, nunca tem um programa no final de semana. Muitas vezes se sentem rejeitadas. Mas será que essa solidão é apenas uma opção para essas pessoas!??
Será que o medo de tudo e de todos é tão grande que acabam por se afastar das pessoas - ter medo se ser abandonadas, de ser trocadas por outras, de ser confrontadas, de amar sem ser amadas, de ouvirem um "não". Então, em vez de compartilhar a fragilidade e pedir ajuda as pessoas próximas, fecham-se.
Também digo que a depressão faz com que nos sentimos na solidão, as vezes por mais que tenhamos amigos, compromissos, trabalho, um companheiro; sentimos como senão tivéssemos nada, pois essa solidão está dentro de nós, colada em nosso coração, ai e essa solidão digo é a pior que podemos sentir, uma angústia sem fim.

"Monica é um tipo clássico de pessoas que escondem sua insegurança atrás da solidão. Não tem amigos. Vive só em seu apartamento, como se esse fosse o único lugar do mundo em que poderia sentir-se segura. Para aumentar a sensação de segurança não atende ao telefone e não telefona para as pessoas, prefere mandar emails ou torpedos pelo celular e quando liga usa bloqueador de identificação. Não vai a festas porque acha todos artificiais. Prefere trabalhar de casa em seus projetos, que na verdade nem sabe se existem. Mas, mesmo que Monica não admita, essa solidão não é desejada por ela mas sim imposta a ela por si mesma, por medo de se expor e sofrer. Por traz de toda sua solidão, existe um medo tão grande que ninguém consegue explicar. Sua desconfiança das pessoas causa tanto medo que o isolamento parece ser a melhor opção."

Quantas pessoas conhecemos que constroem uma muralha ao redor de si mesmas, para assim não correr o risco de se expor? Nunca saem para passear, ficam o tempo todo na internet.
A solidão acaba sendo o medo de amar.
Nada como se abrir mais para o amor!


Partes importantes dessa postagem foram retiradas do livro: A Coragem de Confiar - Roberto Shinyashiki.
 

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