Perguntas e Respostas

Quais os sintomas de uma depressão pós-parto?

— Perturbações de apetite

— Fadiga e perda de motivação

— Perturbações do sono

— Vontade de chorar

— Sentimento de incapacidade, inutilidade ou culpa

— Irritabilidade e ansiedade

— Alterações do peso

— Pensamentos de suicídio

— Preocupação excessiva com a saúde do filho

— Dificuldades de concentração e em tomar decisões

Quando surge, normalmente, a depressão pós-parto?

Três ou quatro dias após o parto. Os sintomas têm de perdurar durante mais do que duas semanas após o parto, para que possa distinguir-se dos "baby blues" comuns.

Qual é a duração?

Uma depressão pós-parto dura, em média, seis meses.

Quais os factores que podem estar na origem de uma depressão pós-parto?

Existem factores internos, como alterações rápidas dos níveis hormonais da mulher e problemas psiquiátricos prévios (embora a perturbação possa ocorrer sem antecedentes), e externos, nomeadamente a incapacidade de adaptação às mudanças do estilo de vida e a dificuldade em lidar com a responsabilidade de tomar conta de um novo ser.

Quais os factores que aumentam a possibilidade de ter uma depressão pós-parto?

— Depressão pós-parto anterior

— Antecedentes de depressão não relacionada com o parto

— Síndrome pré-menstrual grave

— Dificuldades no casamento

— Pouco apoio familiar ou de amigos

— Acontecimentos perturbadores durante a gravidez ou depois do parto

Qual a percentagem de mulheres afectadas?

Entre dez e 20 por cento, o que representa cerca de 400 mil mães por ano no mundo.

Existe alguma tendência etária para desenvolver depressão pós-parto?

A perturbação surge "sobretudo nas faixas etárias mais jovens e nas mais idosas", de acordo com a Direcção de Serviços de Psiquiatria e Saúde Mental da Direcção-Geral da Saúde.

Quais as formas de tratamento?

Dependem da gravidade da perturbação. Vão desde uma abordagem terapêutica mínima, no caso dos "baby blues", já que a perturbação emocional tende a desaparecer espontaneamente, a internamento psiquiátrico, passando pelo acompanhamento psicológico e pela administração de antidepressivos.

Sem esquecer todos os tratamentos alternativos que já foram mencionados em outras postagens.

POR QUE EU???

Quando sofremos com a depressão pós-parto, é fácil nos comparar com outras mães e perguntar para nós mesmas, por que elas não se sentem da mesma maneira!? Por que elas tiveram a "sorte" de escapar do fardo da depressão? O que as torna diferente?

A resposta é simples, todos são diferentes: a vida, a história e a personalidade de cada um são únicas, e essas coisas é que se relacionam ao fato de ficarmos ou não deprimidos.

Sem dúvida temos milhares de perguntas sem respostas, e na depressão tudo isso parece piorar.

É aquele tal negócio...pq não consigo fazer isso? pq me sinto tão mal, tão triste, tão incapaz? pq choro tanto? será que essa angústia vai passar? ...e assim vai...

Sei por experiência que não é fácil nos controlar com tamanha cobrança, mas tenham calma pois as respostas vem no tempo certo e para aquelas que nunca chegam e pq é melhor assim!

Bjs

fiquem com Deus.

Jú.