domingo, 12 de setembro de 2010

O Calendário da Vida - Jonatan Sacks


Existe uma história adorável sobre o tempo. Dois judeus idosos que não se viam há cinqüenta anos se encontram, aos poucos reconhecem um ao outro, e se abraçam.
Dirigem-se ao apartamento de um deles para falar sobre os dias do passado.

A conversa leva horas. Anoitece. Um pergunta ao outro: "Olhe para seu relógio. Que horas são?"
"Não tenho relógio de pulso" diz o segundo.
"Então olhe para o relógio de parede." "Não tenho relógio de parede."
"Então, como sabe as horas?"
"Você vê aquela trombeta no canto? É por ela que vejo as horas."
"Está louco" – diz o primeiro. "Como pode saber as horas com uma trombeta?"
"Vou lhe mostrar." Ele apanha o instrumento, abre a janela e toca a trombeta, produzindo um som ensurdecedor. Trinta segundos depois, um vizinho furioso grita. "São duas e meia da madrugada, e você está tocando trombeta?" O homem volta-se para o amigo e diz: "Viu? É assim que se sabe a hora com uma trombeta!"

Grosseiramente falando, é como o mais notável Rabi da Idade Média, Moshe Maimônides, explicava por que tocamos o shofar em Rosh Hashaná, o Ano Novo Judaico, que celebramos por um período de seis dias. Segundo ele, é o toque de despertar soado por D'us, Sua maneira de nos perguntar: "Você sabe que horas são? A vida que Eu lhe dei, como você a tem usado? Para si mesmo, ou para o próximo? Para ferir ou para curar? O que fez com o ano que Me pediu doze meses atrás? Qual será sua anotação no Livro da Vida?"

Passamos pela vida, diz Maimônides, meio adormecidos durante a maior parte do tempo.
Dia após dia num entorpecimento. Fazemos os movimentos de acordar, trabalhar, comer, relaxar, mais conscientes dos minutos que dos anos.

Sentimos a tirania do relógio, mas esquecemos o calendário da vida. À medida que os anos passam, muitas vezes renunciamos aos sonhos de nossa juventude e nos acomodamos numa rotina que oscila entre a fuga do tédio denominada trabalho e a fuga ao trabalho chamada lazer. Às vezes é preciso uma sacudidela – um acidente de carro, uma doença, uma crise – para nos fazer perguntar: Quem sou eu e por que estou aqui? O que estou fazendo com minha vida?
É parte da beleza do Judaísmo que em Rosh Hashaná, sejamos ordenados a fazer exatamente esta pergunta. O Tempo é o maior presente concedido por D'us e um dos poucos que Ele nos dá em termos iguais.

Sejamos ricos ou pobres, poderosos ou indefesos, existem apenas vinte e quatro horas num dia, e um total de anos curto demais.
Para cada um de nós (como para Moshê) haverá um futuro que não veremos, um Rio Jordão que jamais cruzaremos, uma Terra Prometida na qual jamais pisaremos. Portanto, temos de fazer escolhas, e a que têm mais conseqüências é como usamos o nosso tempo.

Uma vez feita, a pergunta quase que responde a si mesma. Ninguém jamais morreu desejando ter passado mais tempo no escritório ou lamentando não ter possuído um celular mais moderno. Muitos dos desejos dos quais corremos atrás são artificialmente arquitetados, e muitas das coisas para as quais não temos tempo – refeições em família, longas caminhadas com nossos filhos, ajudar a estranhos, dizer obrigado a nosso cônjuge e a D'us – são a essência da vida bem vivida.
Uma vez ao ano precisamos do toque daquela trombeta para lembrar do tempo e usá-lo para fazer uma diferença, para ser uma bênção, para amar.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

DPP - no site - www.vilamulher.terra.com.br

QUERIDAS AMIGAS, SEGUIDORAS, VISITANTES, FAMILIARES...

É COM ALEGRIA QUE COLOCO AQUI NO BLOG A MATÉRIA SOBRE A DPP; ARTIGO ESSE ESCRITO POR PRISCILLA NERY, UMA JORNALISTA ÓTIMA QUE COLOCOU NESSA MATÉRIA UMA MENSAGEM DE AJUDA A TANTAS MAMÃES E FAMILIARES QUE PRECISAM E MAIS DO QUE ISSO ELA DE UMA FORMA VERDADEIRA E CARINHOSA COLOCOU UM POUCO DE MINHA HISTÓRIA!!!
OBRIGADA PRISCILLA. 


E PARA VER TODA A MATÉRIA, VISITEM O LINK:

http://vilamulher.terra.com.br/depressao-posparto-quando-a-mae-nao-se-interessa-pelo-bebe-8-1-54-187.html


Depressão pós-parto: quando a mãe não se interessa pelo bebê

Por Vila Filhos

Indisposição, sentimento constante de tristeza e raiva, culpa. Essas são algumas sensações que várias mães experimentam durante a gravidez ou mesmo depois do parto. Longe de serem apenas "frescura", tais sintomas podem indicar uma doença séria.

E esse mal tem nome: depressão pós-parto.

Ao contrário do que se acredita, ela é cada vez mais comum, e não escolhe idade, classe social ou estilo de vida. O fato de o filho ter sido planejado ou de a família ser estruturada também não evita que a mulher fique doente.
O assunto polêmico foi retratado com realismo no filme "O Estranho em Mim" (2008), dirigido por Emily Atef e vencedor da Competição de Novos Diretores da 32ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.

O drama conta a história de um casal que espera pelo primeiro filho. Logo no início, as cenas mostram Rebecca (Susanne Wolff) e Julian (Johann von Buelow) felizes e dedicados ao futuro bebê. Depois, a sequência em que Rebecca já está deprimida chocam a plateia. Quando Lukas nasce, a mãe se vê triste, tem crises de choro constantes e começa a se isolar. A mulher também não se interessa pelo filho. A coisa piora depois que ela oferece o seio e o pequeno não consegue mamar. Ele rejeita o leite porque, claro, sente a tensão de Rebecca.

Depois de algumas semanas, a mãe fica tão incomodada com a presença da criança que pensa em afogá-la, porém não tem coragem. Sem entender a situação, o pai se irrita com a esposa. Julian na verdade está confuso e revela mais tarde que acredita que a mulher o culpe pela depressão. A família só percebe que a mãe está doente quando ela foge de casa e é encontrada inconsciente num campo e levada a uma clínica médica. O tratamento é baseado principalmente em terapia. A mãe também recebe acompanhamento para aprender a lidar com seu filhinho.

Vida real

Como a vida imita a arte (e vice-versa), há casos reais e parecidos com a trama. A professora de inglês Julien Baida Katko, 31 anos, é um bom exemplo disso. Ela conta que, da mesma forma que a personagem, teve uma gravidez tranquila, se sentia bem disposta e feliz. Julien trabalhou durante os nove meses e engordou pouco.

Tudo parecia perfeito, até que a pequena Giovanna chegou. Depois do parto, a nova mamãe começou a ter sentimentos diferentes. "Logo nos primeiros dias já comecei a me sentir muito triste e chorosa, pensei que tudo iria passar, sendo que pelo que sabia era normal se sentir assim, mas a cada dia me sentia pior. Não tinha vontade de comer, não conseguia dormir, chorava muito, sentia uma angústia horrível em meu coração, me sentia infeliz, sozinha... e culpada, pois o que sempre sonhei era ser mãe e quando ocorreu eu não queria mais! Essa culpa dói, machuca e faz com a depressão piore", recorda.

Com tantas sensações ruins, Julien não conseguia dar a devida atenção à filha, simplesmente cuidava dela por obrigação. No início, a família não entendeu o que estava acontecendo com a professora. Assim que percebeu que algo estava errado, a mãe de Julien a levou a um psiquiatra.

E o ideal é mesmo procurar ajuda profissional após algum tempo com sintomas como ansiedade, angústia e falta de interesse pelo bebê. A chamada "melancolia pós-parto", mais comum e menos grave que a depressão, apresenta sintomas semelhantes e tende a passar sozinha dentro de duas semanas. Depois disso, o mal estar já pode ser classificado como doença e precisa ser tratado como tal.

Para tanto, o primeiro passo é tomar consciência da situação, o que costuma ser a parte mais difícil. "Eu não conseguia acreditar que estava com depressão pós-parto, não conseguia aceitar a doença, não queria aceitar o tratamento forte, pois tinha que desmamar a Giovanna, e eu pensava que a única coisa boa que eu dava a ela era o meu peito. Mas tenho que admitir que o fazia sem vontade, sem amor", lembra a professora.

Ela acabou aceitando sua condição e aceitou ajuda. Superou a doença com tratamento psiquiátrico, antidepressivos e algumas sessões de terapia para aceitar a doença. "Mas o meu maior remédio sempre foi a Giovanna que, mesmo me vendo chorar, sorria para mim e dizia com os olhos: ‘mamãe, não chora, tudo vai ficar bem’".

E não é que ficou mesmo? Hoje, Julien comemora a vitória contra a depressão pós-parto e agradece a paciência, ajuda e atenção oferecidas pelas pessoas próximas, especialmente pelo marido e familiares. "Em muitas horas, eu nem precisava conversar muito ou desabafar. Apenas sentir que tinham pessoas a minha volta prontas a ajudar já dava muita força e conforto. O apoio da família, do marido e de amigos queridos é muito importante".

Pelo jeito, a experiência da professora valeu mesmo. Tanto que ela resolveu ajudar outras famílias que passam pelo que a dela já passou, criando um blog em que conta sua história e compartilha conselhos com outras mulheres e até homens que enfrentam ou já enfrentaram a doença. O blog "Depressão Pós-Parto" (www.depreposparto.blogspot.com) está recheado de depoimentos e informações importantes e até dicas de Julien para quem está depressiva e precisa reverter a situação. Confira algumas abaixo:

- Não perca tempo sofrendo, procure uma ajuda profissional de qualidade
- Faça o tratamento e acompanhamento médico certinho, não desista
- Não desista de você e muito menos de seu bebê
- Converse com mães e famílias que passaram ou ainda passam pela mesma dor
- Tenha a certeza que a depressão pós-parto tem cura
- Lembre que depressão não é frescura, é doença
- Aceite a ajuda de pessoas próximas

Por Priscilla Nery (MBPress)

sábado, 21 de agosto de 2010

FERNANDO PESSOA - Pedras no caminho?

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios,
incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos..
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

(Fernando Pessoa)


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

CRESCER - NOTÍCIAS - O ESTRANHO EM MIM.

Filme sobre depressão pós-parto leva o sofrimento das mães para o cinema
Com estréia prevista para 06 de agosto, produção alemã explora o tema de forma realista

Mudanças de humor, expectativa, cansaço, carinho, dúvidas e medos. Se você passou por tudo isso antes, durante e após a gravidez, saiba que não é a única. Muitas mães não sabem como lidar com as emoções causadas pela chegada de um bebê. Esse é o contexto mostrado no filme alemão dirigido por Emily Atef, O Estranho em Mim (2008), vencedor da Competição de Novos Diretores da 32ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo.
A produção, que estréia dia 06 de agosto, conta a história de Rebecca (Susanne Wolff) e Julian (Johann von Buelow), um casal apaixonado que está esperando o primeiro filho. As cenas iniciais mostram uma mãe feliz no final da gestação e se alternam com cenas em que ela está perturbada e insegura após o parto. No filme, a depressão se inicia no momento em que Rebecca olha o filho, Lukas, pela primeira vez e não consegue reconhece-lo como parte de si. Ele é um estranho, como o próprio título diz. Ao contrário do que acontece na vida real, já que esses sentimentos de tristeza profunda e confusão geralmente se iniciam no último trimestre da gravidez.
A relação da mãe com o filho é tensa e a depressão de Rebecca se agrava quando, ainda na maternidade, ela não consegue amamenta-lo, pois o bebê se “recusa” a mamar. É possível sentir a angústia da personagem, principalmente nos momentos em que ela afasta o marido de si, transportando a tensão para o relacionamento do casal. Mal conseguindo disfarçar o incômodo que o filho lhe causa, ela não consegue olhar, segurá-lo no colo ou falar sobre ele. Uma das cenas mais marcantes é a de Rebecca tentando voltar ao trabalho. O olhar de Lukas a incomoda tanto que ela o vira para encarar a parede, mas a sua presença ainda é perturbadora, então ela o coloca em outro lugar da casa.
Desde esquecer o carrinho do filho na calçada até dar banho nele, colocando seu rosto por mais tempo debaixo da água, todas as cenas são intensas. A culpa e a melancolia fazem a personagem agir como se estivesse perdida em seus sentimentos. É só quando Rebecca é encontrada machucada no meio de uma floresta e internada em uma clínica que seu marido e sua mãe percebem o que está acontecendo. O apoio da mãe, assim como terapia e tratamento para reaproximar Rebecca do bebê são a chave para que ela comece a perceber que sente falta do toque e do carinho do filho.
A diretora e roteirista do filme, Emily Atef, conseguiu mostrar a dificuldade da mãe em se sentir segura e ter novamente a confiança dos amigos e familiares para se aproximar do próprio filho durante a recuperação. O que antes era um sofrimento por não conseguir amar o filho, se transformou em preocupação de recuperar a família. É emocionante ver o despertar de Rebecca para a beleza de ser mãe. Quase dá para esquecer que é apenas um personagem.

"O ESTRANHO EM MIM" - filme sobre a DPP

O filme “O Estranho em Mim”, sobre depressão pós-parto, teve a pré-estreia na Mostra Internacional de Cinema, em São Paulo, na segunda-feira (2) e foi seguida de uma palestra com especialistas sobre o problema, que afeta tantas mulheres após o nascimento do filho. A iniciativa é do CineMaterna, associação que promove sessões de cinema para mães.
O filme conta história de um jovem casal que, com o nascimento do primeiro filho, se depara com a impotência e desespero diante do estranhamento da esposa com o bebê. A diretora, Emily Atef, ganhou o prêmio de melhor filme na Competição de Novos Diretores da 32ª Mostra Internacional em São Paulo/2008, e comenta que buscou relatar o retrato pessoal de uma mulher que cai em uma crise profunda, afetando a vida de todos que a cercam. O filme alemão ganhou também o prêmio de melhor atriz para Susanne Wolff, protagonista do filme.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Querido pai! Querido avô! Querido bisavô!


No dia de ontem, não tivemos grandes comemorações...
Meu avô, pai de meu pai, meu amado e querido Vô Baida, está hospitalizado e infelizmente ele já se encontra em coma profundo.
Tentei acreditar que esse dia nunca iria chegar...mesmo tendo a certeza que lembranças maravilhosas sempre estarão dentro de meu coração!!!! E eu Graças a Deus curti muito o meu avô...e a Giovanna, minha princesa tb teve o presente de Deus de ter tido, mesmo que por um tempo curto...um bisavô maravilhoso!! A Gi com todo o carinho beijou, fez carinho e o chamou por diversas vezes de bisavô!!!! Me recordo emocionada do primeiro contato da Gi com o bisa...ela o beijou e ele disse..."Ela me comprimentou"...e ao fundo estava meu pai...olhando todo orgulhoso para a neta, para o pai e para a filha!!! E ai como uma benção estão as 4 gerações!!!

E hoje só tenho que agradecer por vc ter feito parte de minha vida, por ter me dado um pai tão maravilhoso!!! Obrigada! Obrigada!

Eu te amo, eu te respeito e sempre vou ter vc em meu coração!

domingo, 1 de agosto de 2010

Você é Insubstituível - Augusto Cury

"A vida que pulsa em vc é mais importante que todo o dinheiro do mundo e mais bela do que todas as estrelas do céu."

"Todo ser humano passa por turbulências em sua vida.
A alguns falta o pão na mesa; a outros, a alegria na alma.
Uns lutam para sobreviver.
Outros são ricos e abastados, mas mendigam o pão
da tranquilidade e da felicidade.
                                       Que pão falta na sua mesa?

"Amar a vida e ter coragem para vivê-la, mesmo que em alguns períodos você esteja cansado e transtornado. Nunca se esqueça de que o maior carrasco do homem é o próprio homem. Ninguém pode ferir mais vc do que vc mesmo. A vida é bela e delicada. Cuide carinhosamente dela."


quinta-feira, 29 de julho de 2010

Correio Braziliense (jornal de Brasília)

No dia de ontem recebi um comentário no blog da jornalista, Carolina Samorano, do jornal Correio Braziliense:
"Oi Julien! Tudo bem?
Primeiramente, super parabéns pelo blog. Esse tipo de iniciativa é super importante para que outras mulheres que passam pelo mesmo problema não se sintam sozinhas e tenham coragem de buscar ajuda, além de que deve ser uma ótima terapia, conhecer a história de outras pessoas e compartilhar a sua... parabéns mesmo!
Bom Julien, meu nome é Carolina Samorano, eu sou jornalista do Correio Braziliense, um jornal de Brasília. Estou fazendo uma matéria sobre a DPP. Cheguei até a conversar com o Dr. Joel Rennó Júnior sobre isso.
Estou procurando mulheres que tiveram DPP e já estão curadas para dar um depoimento, até para que outras mulheres que às vezes nem sabem que o problema é assim tão grave tenham consciência de que é preciso buscar apoio e de que o isso não acontece só com ela!
Como eu estou em Brasília, a conversa seria por telefone mesmo e prometo que não vai demorar nada, uns 20 minutinhos! Queria muito saber mais da sua historia e falar do seu blog!

E hoje tive a felicidade de conversar com ela por telefone, bom os 20 minutos viraram 40...rs...
Falar da minha experiência com a Depressão pós-parto é para mim hoje algo que falo e sinto uma imensa vontade de poder contribuir para qualquer meio de comunicação e para qualquer pessoa que queira conversar sobre tudo que passei e aqui no blog sinto essa liberdade de escrever e de receber comentários e emails.
Tenho uma amiga que diz: "O QUE SERIA DE NÓS SERES HUMANOS SENÃO COMPARTILHARMOS."

Quero aqui agradecer a Carolina, jornalista pela maravilhosa conversa que tivémos e mais do que isso quero agradecer muito, de coração à ela e ao jornal por estarem ajudando tantas pessoas com informações tão úteis, de total utilidade pública! Obrigada!
Ahhh sem contar que a Carol é um amor de pessoa!

E assim que o artigo estiver pronto vou colocar aqui para vcs!!!


segunda-feira, 26 de julho de 2010

EXERCÍCIOS FÍSICOS

Se tiver exausta e deprimida, fazer exercícios pode ser a última coisa que você queira ou precise. Mas existem vários bons motivos para motivá-la a se mexer, mesmo que vc tenha que se obrigar nas primeiras vezes. Me recordo que no começo até que me animei bem, descia na academia do prédio pelo menos 3 vezes por semana para fazer esteira, mas depois de 3 semanas...ai eu já tinha perdido essa empolgação, mas a diferença que senti nos dias que me exercitei foram bem significativas. Os resultados são sempre positivos. Mas, infelizmente fiquei algumas semanas, na verdade meses sem nem pensar na esteira, mas agora sinto que é tempo de voltar!!!! E vou voltar!!!

INCLUA EXERCÍCIOS EM SUA VIDA PARA:
-aumentar os níveis de energia em seu corpo e melhorar seu vigor.
-conseguir dormir melhor se um dos sintomas da sua depressão pós-parto for insônia.
-ajudar seu corpo a voltar melhor depois do parto.
-e o mais inportante - FAZER COM QUE VC SE SINTA MELHOR CONSIGO MESMA E AJUDÁ-LA A SAIR DA DEPRESSÃO, pois o exercício ajuda a regular o funcionanmento de todos os neurotransmissores inportantes do cérebro relacionados ao humor. Estudos sobre a depressão descobriram que apenas meia hora de atividades aeróbica melhora o humor e os níveis de ansiedade por várias horas, e sem dúvida tb apresentam um importante efeito na depressão.

Mas, lembre-se de não iniciar um programa de exercícios logo após seu parto, pois seu corpo pode não estar pronto.


Desejo a todos muito BOM HUMOR!!! 
bjos...fiquem com Deus...Jú.

sábado, 24 de julho de 2010

TIPOS DE DEPRESSÃO

Acredito eu que para classificar com exatidão as depressões, teria que classificar o número de tipos de depressão tantas fossem as pessoas deprimidas, pois entendo que cada pessoa deprimidaterá também uma história única e diferente de todas para sua crise depressiva.

Segundo as pesquisas realizadas, a depressão pode ser classificada de uma forma ampla, havendo pequenas diferenças quanto à nomenclatura. Dependendo da causa, também, pode-se classificar como depressão puerpério (pós-parto), depressão senil (no idoso) ou depressão infantil (nas crianças).

Numa classificação geral, porém, que abrange quase todos os tipos de e causas, fala-se da depressão reativa e da depressão endógena, é às vezes, chamado também de depressão neurótica. Manifesta-se por uma reação depressiva a acontecimentos circunstanciais e dolorosos, que apresentam duração e intensidade desprporcionais aos acontecimentos. É uma crise depressiva como reação a uma perda real ou imaginária ou a qualquer outro trauma da vida.

A chamada depressão endógena, ou distimia, está relacionada a fatores internos. É caracterizada por sintomas mais intensos, porém discretos, mas que permanecem por muito tempo. Ela parece surgir espontaneamente do íntimo, em que, mesmo sendo submetido a averiguação do profissional, fica difícil encontrar a causa externa para ela. São aquelas situações em que tudo está bem. A pessoa pode ter realização profissional, estar em uma família estruturada, ter boa saúde, apresentar uma vida de fé adequada, mas é acometida por uma angústia e uma aflição aparente. As depressões assim classificadas costumam aflorar na pessoa muito sentimento de culpa e de auto-rejeição, mesmo porque o que ela mais ouve é que não há razões para se deprimir.
Dentre as pessoas acometidas por eese tipo de depressão, estão aquelas que sofrem privações afetivas, físicas e emocionais nos primeiros anos de vida.

Partes importantes dessa postagem foram tiras do livro:
Depressão: tem luz no fim do túnel. - Esther Carrenho.
 

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